OS CINCOS PRINCÍPIOS PARA A EVOLUÇÃO DO CORAÇÃO HUMANO
KANZA ZANGUE GHEZA HOSHI AIGHYO
A releitura de AHIMSA - não violencia é AIGHYÒ - prática do amor
H O S H I A releitura de Aparigraha (não possessividade)
é Hoshi , serviço devocional e incondicional. “Aparigrahá diz respeito ao abandono do sentimento de posse e da ânsia pela conquista e manutenção de bens materiais. Deve o discípulo usar de seu tempo principalmente para a conquista do progresso através do Yoga, e não desperdiçá-lo na busca do supérfluo, deve ele trabalhar para viver e não viver para trabalhar. Tal preceito, assim como asteya aponta para uma vida de simplicidade, onde são conservadas as necessidades básicas com um consumo mínimo. Aparigrahá implica também a não aceitação de presentes e a generosidade, devendo o indivíduo saber doar sem apego todas as posses a quem mais necessite, e o seu próprio ser ao guru, num ato de entrega só possível com desprendimento. Em verdade o que o Yoga condena não é a posse em si, mas o sentimento de posse, com todos os freios que ele compreende. Alguém com um forte sentimento de posse jamais atingirá o samádhi enquanto não se libertar dos seus elos emocionais com as pessoas e coisas. Tais elos implicam também sofrimento, são como nós, que apertam tão mais fortemente, quanto maior for o apelo de separação e liberdade. Segundo os textos clássicos, aquele que tenha desenvolvido um perfeito aparigrahá atingirá a clarividência do espírito.“ 1
Segundo a tradição do Yoga Indiano aparigraha, assim como nos demais princípios, prevalece o “não fazer” antes do “não ser”.
O ensinamento do Oki do , em vez disto, dá uma interpretação a esses princípios, sobretudo como um chamado a concentrar-se nas próprias energias do fazer, os vê sob a luz de um sempre renovado impulso à atividade!
Não possessividade significa, segundo o ensinamento do mestre Oki, não tanto privar-se de qualquer coisa quanto dedicar-se a uma vida de serviço incondicional para os outros que se expressa libertando-se dos apegos do próprio ego ( Hoshi). A tendência comum é aquela de considerar própria qualquer coisa: “esta casa é minha, esta terra é minha; meu marido, minha mulher, meu filho...”, se permanece bloqueados aí, na guarda do que se crê possuir, não podemos mais nos mover. Na realidade a vida em si a recebemos de graça, é necessário, pelo menos, nos dedicar em oferecer algo para compensar.
Estar, entretanto, atento a não apegar-se, não é suficiente para reencontrar o equilíbrio natural e humano; é necessário conscientemente dedicar-se ao serviço no sentido de ofertar.
A prática do ofertar significa empenhar-se para desenvolver ao máximo as próprias possibilidades para poder oferecer, livres de qualquer intenção, o próprio talento. Nada nos diz para não ter, mas se tem, compartilha.
“POSSE de SI MESMO”
O envolvimento com a ilusão de possuir algo arrasta nossa atenção para fora, possuindo pessoas, animais, florestas, fontes de águas, móveis, terras, fronteiras, pessoa física e jurídica.... O sentimento de posse parece garantir certa tranquilidade no inverno da vida. Mas morre-se também por não estar de posse de si mesmo. Perder-se a posse daquilo que constitue a individualidade, perde-se a posse de si mesmo. A “posse de si mesmo” pode ser entendida como a “preservação da integridade” – sentir-se Um com o Todo; a posse de si mesmo ou preservação da integridade é ser Um com o Tao.
O verdadeiro sábio não entrega a posse de si mesmo pelas seduções exteriores. Somos possuidos por aquilo que nos apegamos; somos submetidos por algo mais forte que nós mesmos. Os apegos são como dívidas, pagamos para sair e alcançar a altura de uma consciência livre de conteúdos e ilusões. Referencias:
Elisabeth &Larre, Claude – Os movimentos do Coração- Psicologia Chinesa
C.G.Jung & R.Wilhelm - O segredo da flor de ouro – um livro de vida chinês
(1) Henrique, Antônio Renato - Yoga & Consciência – pg 182 KANZA ZANGUE GHEZA HOSHI AIGHYO
O conteúdo desta página requer uma versão mais recente do Adobe Flash Player.